Confira como vender mais e as principais diferenças para o comércio eletrônico tradicional.

Social commerce: entenda a diferença para o comércio eletrônico tradicional e como empresários podem vender mais usando as redes sociais

Confira como vender mais e as principais diferenças para o comércio eletrônico tradicional.



Fazer uso das redes sociais para vender mais tornou-se indispensável para os empresários, independente da área. A transformação digital, além de impulsionar a popularização da internet, trouxe uma nova forma de consumo: o social commerce, que empreendedores e contadores podem fazer uso.

O conceito desta estratégia consiste basicamente em vender produtos e serviços utilizando as redes sociais como aliadas, algo que caiu no gosto tanto do consumidor como das marcas.

De fato, o social commerce é uma tendência que veio para ficar e, sobretudo, que promete inúmeras inovações até 2025. Segundo uma pesquisa divulgada pela Accenture, empresa global de marketing, este comércio social deve crescer três vezes mais rápido que o comércio eletrônico tradicional. Além disso, hoje, as compras realizadas em redes sociais somam, em todo mundo, U$ 492 bilhões, número que deve chegar a U$ 1,2 trilhão em 2025. 

Esta tendência será impulsionada pelas gerações Z e Y, que juntas devem responder por 62% do comércio social global em 2025, segundo o estudo citado acima. 

“Capazes de ampliar o alcance de diversas empresas para a fidelização e conquista de novos clientes, as redes sociais ainda garantem reconhecimento de marca e campanhas mais assertivas, pois o amplo acesso ao cliente, possibilita traçar o perfil do público-alvo e gerar conexões mais significativas”, afirma o COO da Showkase, plataforma de Social Commerce, Jackson Araújo.

O executivo listou abaixo dicas simples de como empreendedores podem introduzir o social commerce no negócio.

Seja omnichannel: o social commerce por si só é uma estratégia omnichannel, ao passo que combina as redes sociais e o e-commerce propriamente. Porém, ao integrar diversos canais no modelo de negócio, faz-se necessário inicialmente conhecer quais destas redes o cliente em potencial está e faz uso.  

No Brasil, por exemplo, as redes mais utilizadas são Facebook, Instagram e WhatsApp. Inclusive, tanto o Facebook como o Instagram possuem a funcionalidade “shop” que dispõe de inúmeras ferramentas de anúncio e facilitam a experiência dos usuários. 

A partir destas redes, o cliente pode pesquisar, obter informações do produto e até mesmo comprar. “Este ‘shopping digital’, além de intuitivo, faz com que a oportunidade de compra esteja literalmente a um mero clique. Avalie onde seu cliente está, isto facilitará decidir em qual delas faz mais sentido ofertar os seus respectivos produtos e serviços”, explica Jackson. 

Cuidado com a reputação da marca: o novo consumidor possui menos tempo e mais exigências. Destemido e mais interativo, ele é promotor ou detrator da empresa em poucos segundos. É essencial acompanhar o que estão falando da marca nas redes sociais. 

“Avaliar os comentários das redes, sites de reclamações e até mesmo as ferramentas do Google são fundamentais para classificar como está a reputação da marca no mercado”, comenta Araújo.

Busque sempre sanar todas as dúvidas e possíveis dores no menor tempo possível, demonstre empatia e respeito para com o cliente e, principalmente, que ele está sendo ouvido. Afinal, uma das principais vantagens do social commerce é a presença digital da empresa, que gera identificação e confiança de inúmeros consumidores espontaneamente. 

Crie conteúdos interessantes: os conteúdos são fundamentais no social commerce. Estes devem transmitir valor para o público-alvo que faz uso das redes sociais. Além disso, os conteúdos compartilháveis são cruciais para que os consumidores divulguem o perfil da marca.

Para Jackson, imagens de qualidade e textos cativantes são premissas básicas nas redes. Mas, o executivo faz uma ressalva: cuidado com a oferta intensa de produtos ou serviços, afinal, os usuários nem sempre estarão nas redes para efetuar uma compra. “Embora haja multifuncionalidades nas redes, estas seguem sendo um canal de entretenimento e descompressão, por isso equilibrar as ofertas e os conteúdos é primordial”, pontua. 

Live Commerce: tendência em expansão no Brasil, o live commerce combina o comércio virtual com transmissões ao vivo, isto é, o cliente pode comprar o produto divulgado na live sem sair da transmissão.

Esta ferramenta é muito utilizada, principalmente para aumentar a interação entre marcas, influenciadores e clientes, o que resulta em engajamento e, consequentemente, maior conversão de vendas.

“O live commerce vem sendo uma das principais aliadas das marcas nas vendas da Copa do Mundo e Natal, e podem ser utilizadas por pequenos e médios varejistas que visam se destacar e garantir mais sucesso nas vendas”, conclui o COO.

Fonte: Contábeis

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