- Ricardo Buzzo
- 18 de março de 2019, às 18:00
No Dia Internacional das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPEs), celebrado em 27 de junho, a importância deste segmento para a economia é ressaltada. Segundo o Sebrae, pequenos negócios e microempreendedores individuais (MEIs) movimentam aproximadamente R$ 420 bilhões anualmente, representando 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
Dados do Sebrae, baseados no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), indicam que o Brasil registra cerca de 2.300 novas MPEs diariamente. No entanto, muitas dessas empresas enfrentam dificuldades por operar sem conta bancária para Pessoa Jurídica (PJ), o que complica a gestão financeira.
A pesquisa Indicador Nacional de Atividade da Micro e Pequena Indústria, realizada pelo Datafolha, revela que 28% das pequenas empresas operam sem conta PJ, com essa taxa aumentando para 33% entre as micro indústrias. Em São Paulo, um terço das empresas atua sem conta PJ, destacando-se como a cidade com maior informalidade nesse aspecto.
Cristiano Maschio, CEO da fintech Qesh, aponta que a desbancarização se deve a dificuldades econômicas e burocráticas: “Muitas PMEs encontram obstáculos na abertura de contas devido a exigências documentais e histórico financeiro. Além disso, as altas taxas bancárias são um peso considerável para empresas menores”.
A pesquisa do Datafolha mostra que 69% das empresas sem conta PJ faturam até R$ 15 mil mensais. A falta de uma conta bancária formal aumenta o risco de fechamento dessas empresas em 72% comparado às que possuem contas PJ.
Mesmo com esses desafios, alternativas de pagamento estão ganhando espaço entre as empresas desbancarizadas. O Datafolha destaca que 87% das empresas utilizam contas pessoais para movimentar os recursos, o que pode causar confusão entre finanças pessoais e empresariais.
Soluções como contas digitais e cartões pré-pagos, oferecidos por fintechs, são opções viáveis para as PMEs. Um relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Finnovista mostra que o número de fintechs na América Latina quadruplicou nos últimos seis anos, com 57% focando na população desbancarizada.
“O cenário está mudando com a introdução de soluções digitais. A busca por maior inclusão financeira e simplificação dos processos burocráticos é essencial para apoiar o crescimento sustentável das pequenas e médias empresas no Brasil”, conclui Maschio.
Diante dos desafios enfrentados pelas micro e pequenas empresas brasileiras em relação à desbancarização, é crucial buscar soluções que promovam maior eficiência e controle financeiro. A introdução de tecnologias como os sistemas ERP da OGESTOR oferece uma oportunidade única para MEIs simplificarem suas operações. Com módulos especializados, como o de recebimento automático, essa plataforma permite que empreendedores concentrem seus esforços no crescimento dos negócios, sem se preocupar com a burocracia financeira.
O módulo de recebimento automático do ERP da OGESTOR é projetado para otimizar a gestão financeira das MPEs. Integrando-se diretamente com banco, essa ferramenta automatiza o processo de recebimento de pagamentos, agilizando a conciliação e reduzindo riscos de inadimplência. Com funcionalidades que incluem conciliação bancária em tempo real e notificações automáticas de transações, os MEIs podem contar com uma gestão financeira mais transparente e eficaz. Simplifique sua operação hoje mesmo com o ERP da OGESTOR e leve seu negócio ao próximo nível de eficiência.