- Ricardo Buzzo
- 29 de setembro de 2022, às 17:03
Nos últimos anos, o Brasil vem passando por uma transformação demográfica significativa, com a população envelhecendo mais rápido do que os especialistas previam. Esse fenômeno abriu uma nova janela de oportunidades para os profissionais com mais de 60 anos, que estão retornando ao mercado de trabalho, muitas vezes através do empreendedorismo. Mas como essa geração está se adaptando aos desafios e oportunidades do mercado atual? Vamos explorar algumas histórias inspiradoras e dicas valiosas para empreendedores seniores.
A revolução da longevidade está em pleno curso. De acordo com Juliana Lima, analista do Sebrae Rio, existem hoje 172 mil empreendedores com mais de 64 anos no estado, sendo que a maioria está concentrada nos setores de serviços (55%) e comércio (21%). Uma parte significativa desses empreendedores possui ensino superior (37%), o que contribui para um rendimento médio mais elevado, frequentemente acima de cinco salários mínimos.
Apesar do aumento no número de empreendedores seniores, a taxa de desemprego nessa faixa etária também subiu, embora ainda seja bem mais baixa que a média nacional (3,2% contra 7,7%). O preconceito contra trabalhadores mais velhos diminuiu, mas a qualificação continua sendo um fator crucial. Paulo Sardinha, presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Brasil), destaca que a experiência e maturidade desses profissionais podem ser um diferencial importante para a recolocação no mercado.
A história do casal Sidneida e Almir Veras, fundadores da Mycroarq, é um exemplo inspirador de adaptação e sucesso no empreendedorismo sênior. Com 64 e 69 anos, respectivamente, eles iniciaram a empresa em Itaipu, aproveitando a experiência de Almir como arquivista na usina de Itaipu. Com a transferência do escritório para o Paraná, decidiram ficar no Rio e iniciar seu próprio negócio, inicialmente focado na organização de documentos e microfilmagem.
Com a rápida evolução tecnológica, tiveram que adaptar seu modelo de negócio, migrando da microfilmagem para a digitalização de documentos. Sidneida especializou-se em TI, enquanto Almir manteve o foco na parte prática da documentação. Essa flexibilidade e disposição para aprender novas habilidades foram essenciais para que a empresa continuasse a crescer, alcançando um faturamento anual entre R$ 600 mil e R$ 1 milhão.
Para quem deseja empreender após os 60 anos, é fundamental ter um domínio profundo da atividade escolhida. Paulo Sardinha ressalta que o empreendedorismo por necessidade pode aumentar o risco de fracasso, por isso é crucial estar bem preparado e atualizado. A seguir, algumas dicas essenciais:
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