- Ricardo Buzzo
- 13 de janeiro de 2020, às 19:57
A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) divulgou nesta semana uma projeção de crescimento para a Black Friday deste ano, com a expectativa da data movimentar R$ 6,05 bilhões apenas no comércio eletrônico.
O número de pedidos na última sexta-feira de novembro, data em que ocorre a Black Friday, deve chegar a 8,3 milhões neste ano.
O montante esperado para 2022 é 3,5% maior do que os resultados de 2021, um crescimento tímido que é tendência para as datas especiais deste ano, segundo a própria ABCOmm.
Como na maioria dos anos, os itens mais procurados na Black Friday devem ser relacionados à telefonia, eletrônicos, informática, eletrodomésticos e eletroportáteis.
Ainda segundo levantamento da associação, as lojas virtuais cresceram, em média, 3% nos seis primeiros meses deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, mas ainda apresentam um valor inferior ao esperado pela ABComm, que era de 5%.
Entre as razões que podem justificar o resultado estão o aumento do diesel, a menor oferta de frete grátis e o preço dos fretes, que, segundo a pesquisa, impactam em até 90% na decisão de compra de itens online.
A entidade também acredita que eventos como as eleições e a Copa do Mundo devem impactar também as vendas durante o período.
Uma das coisas que os lojistas podem esperar neste ano é o alinhamento das lojas virtuais com as lojas presenciais, já que a modalidade de compra online e retirada em loja segue crescendo no país e em 2021, teve aumento de 139% na Black Friday.
Fonte: Contábeis