A taxa atual resulta no encarecimento do financiamento de carros, imóveis, eletrodomésticos e eletrônicos, muito comuns no Brasil, uma vez que o crédito se torna mais caro.

Alta dos juros desmotiva consumidores e pode desacelerar economia

A taxa atual resulta no encarecimento do financiamento de carros, imóveis, eletrodomésticos e eletrônicos, muito comuns no Brasil, uma vez que o crédito se torna mais caro.



A taxa básica de juros, a Selic, está atualmente em 13,75% ao ano, maior patamar desde 2016. De acordo com especialistas, a taxa de juros em patamares mais altos pode desencorajar o consumo e, consequentemente, congelar a economia. As expectativas agora se voltam para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), que acontece nos dias 21 e 22  de março.

A taxa atual resulta no encarecimento do financiamento de carros, imóveis, eletrodomésticos e eletrônicos, muito comuns no Brasil, uma vez que o crédito se torna mais caro.

Os dados da confiança do consumidor também apresentaram queda no último mês. Em cinco anos, o número de brasileiros inadimplentes passou de 59,3 milhões, em janeiro de 2018, para 70,1 milhões, em janeiro de 2023, um recorde na série histórica, conforme mostrou um estudo inédito da Serasa Experian.

O valor das dívidas também cresceu. Em média, cada inadimplente deve R$ 4.612,30. Em janeiro de 2018, era R$ 3.926,40. Houve um crescimento de 19% no período.

Uma das frentes pela qual o novo governo prevê impactar nas próximas decisões do Copom é a reforma tributária e a nova regra fiscal que deve ser apresentada pela Fazenda.

Nesta segunda-feira (13), o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, defendeu que a reforma tributária somada à nova ancoragem fiscal vão ajudar numa “redução de taxa de juros extremamente necessária” e contribuir para o aumento de exportações com redução do acúmulo de crédito.

Fonte: Contábeis

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