- Ricardo Buzzo
- 05 de janeiro de 2023, às 11:12
A reforma tributária é um tema que está sempre em pauta no Brasil, e com as recentes propostas, muitas empresas estão atentas às mudanças que podem impactar seu regime tributário. Para as empresas do Simples Nacional, a preocupação é ainda maior, já que qualquer alteração pode representar um desafio significativo. Mesmo com a garantia de manutenção do regime atual no texto da reforma, há três pontos cruciais que podem prejudicar essas empresas.
Uma das principais características do Simples Nacional é a não cumulatividade. No entanto, tanto a Emenda Constitucional 132/23 quanto o Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/24 não garantem essa não cumulatividade de forma plena. Isso significa que, apesar de o tributo ser pago gradualmente ao longo dos processos de produção, manuseio e venda, há uma quebra na transferência de créditos. As empresas do Simples não conseguem acreditar nas aquisições e a transferência de crédito para a cadeia seguinte é bastante reduzida. Este cenário coloca essas empresas em uma posição desfavorável, dificultando sua competitividade.
Atualmente, as empresas do Simples podem transferir integralmente os créditos do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) no montante de 9,25%. No entanto, com a reforma, esse percentual será reduzido. As pequenas e médias empresas poderão transferir apenas cerca de 7% do crédito do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Essa redução significa menos recursos disponíveis para investimentos e crescimento, o que pode frear o desenvolvimento dessas empresas.
Outra preocupação é o potencial aumento da carga tributária. Embora a nova legislação permita que as empresas do Simples que desejam ofertar o crédito integral nas operações optem pela exclusão dos novos tributos no regime único, isso pode levar a um esvaziamento do regime. Na prática, isso significa que restarão apenas o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), além da contribuição previdenciária patronal, conforme a situação. Esse cenário pode resultar em uma carga tributária maior para as empresas que decidirem permanecer no Simples.
Diante de tantas incertezas e mudanças que podem afetar significativamente as empresas do Simples Nacional, é crucial estar bem preparado e contar com ferramentas que facilitem a gestão empresarial. A OGESTOR oferece soluções completas como ERP (Enterprise Resource Planning) que auxiliam na gestão eficiente dos processos financeiros e operacionais. Com a nossa plataforma, sua empresa estará sempre alinhada às exigências legais, permitindo uma adaptação rápida e segura às novas normas tributárias.
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