Descubra como a reforma tributária afeta o Simples Nacional.

Impactos da Reforma Tributária no Simples Nacional: O Que Esperar

Descubra como a reforma tributária afeta o Simples Nacional.



A reforma tributária é um tema que está sempre em pauta no Brasil, e com as recentes propostas, muitas empresas estão atentas às mudanças que podem impactar seu regime tributário. Para as empresas do Simples Nacional, a preocupação é ainda maior, já que qualquer alteração pode representar um desafio significativo. Mesmo com a garantia de manutenção do regime atual no texto da reforma, há três pontos cruciais que podem prejudicar essas empresas.

Não Cumulatividade Plena

Uma das principais características do Simples Nacional é a não cumulatividade. No entanto, tanto a Emenda Constitucional 132/23 quanto o Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/24 não garantem essa não cumulatividade de forma plena. Isso significa que, apesar de o tributo ser pago gradualmente ao longo dos processos de produção, manuseio e venda, há uma quebra na transferência de créditos. As empresas do Simples não conseguem acreditar nas aquisições e a transferência de crédito para a cadeia seguinte é bastante reduzida. Este cenário coloca essas empresas em uma posição desfavorável, dificultando sua competitividade.

Baixa Oferta de Crédito

Atualmente, as empresas do Simples podem transferir integralmente os créditos do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) no montante de 9,25%. No entanto, com a reforma, esse percentual será reduzido. As pequenas e médias empresas poderão transferir apenas cerca de 7% do crédito do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Essa redução significa menos recursos disponíveis para investimentos e crescimento, o que pode frear o desenvolvimento dessas empresas.

Aumento da Carga Tributária

Outra preocupação é o potencial aumento da carga tributária. Embora a nova legislação permita que as empresas do Simples que desejam ofertar o crédito integral nas operações optem pela exclusão dos novos tributos no regime único, isso pode levar a um esvaziamento do regime. Na prática, isso significa que restarão apenas o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), além da contribuição previdenciária patronal, conforme a situação. Esse cenário pode resultar em uma carga tributária maior para as empresas que decidirem permanecer no Simples.

Soluções com OGESTOR

Diante de tantas incertezas e mudanças que podem afetar significativamente as empresas do Simples Nacional, é crucial estar bem preparado e contar com ferramentas que facilitem a gestão empresarial. A OGESTOR oferece soluções completas como ERP (Enterprise Resource Planning) que auxiliam na gestão eficiente dos processos financeiros e operacionais. Com a nossa plataforma, sua empresa estará sempre alinhada às exigências legais, permitindo uma adaptação rápida e segura às novas normas tributárias.

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SOBRE O COLUNISTA

Jessica Almeida

A colunista que desvenda o universo da gestão empresarial de forma descomplicada e inovadora. Que transforma soluções complexas em conteúdo envolvente e acessíveis a todos.

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